Ser empregado de uma empresa terceirizada no Brasil é tão, somente, uma constante luta para as classes trabalhadoras. Diferente não é a situação dos terceirizados do Hospital Universitário Alcides Carneiro no Compartimento da Borborema. Em favor do trabalhador, o Sindicato dos Prestadores de Serviços de Campina Grande (Sinteps) intercedeu, buscando resolução de vale-alimentação e pagamentos atrasados dos funcionários junto à direção do hospital.
Centenas de funcionários foram prejudicados com o atraso de salários, causando indignação, falta de respeito e conversas paralelas sobre a possibilidade de greves. Atento ao descaso com os prestadores, o presidente do Sinteps, Alexandre do Sindicato, junto a uma equipe de auxiliares administrativos, realizaram reuniões presenciais em que foi possível o acordo da regularização de pagamentos e vale-alimentação.
Em três de dias de paralisação, os terceirizados paralisaram os serviços de limpeza no hospital, considerado como uma das referências em atendimentos clínicos no bairro São José. Para o presidente Alexandre, o atraso dos pagamentos age em desfavor do trabalhador, com a tendência para que os movimentos grevistas tomem forças e maior adesão por parte dos trabalhadores.
“A falta de fiscalização da direção e demais funcionários que cercam o ambiente hospitalar/universitário acarretam em maiores problemas, como o atraso de vencimentos e falta de reajustes salariais, uma vez que as tabelas de valores sempre são atualizadas, nos condicionando a obedecer a data-base conquistada ao longo do ano por cada categoria”, detalhou.